sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ruy Barbosa - Política ou Politicalha?

Rui Barbosa
05/11/1849 - 01/03/1923


A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, apura, eleva o merecimento.
Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há dúvida que rima bem com ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado? Politiquice? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente. A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais.




Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi um dos organizadores da República e coautor da constituição da Primeira República juntamente comPrudente de Morais. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais. Primeiro Ministro da Fazenda do novo regime, marcou sua breve e discutida gestão pelas reformas modernizadoras da economia. Destacou-se, também, como jornalista e advogado.

Foi deputado, senador, ministro. Em duas ocasiões, foi candidato à Presidência da República. Empreendeu a Campanha Civilista contra o candidato militarHermes da Fonseca. Notável orador e estudioso da língua portuguesa, foi nomeado presidente da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a Machado de Assis.

Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (1907), notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos Estados. Sua atuação nessa conferência lhe rendeu o apelido de "A Águia de Haia". Teve papel decisivo na entrada do Brasil na I Guerra Mundial. Já no final de sua vida, foi indicado para ser juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio, que recusou. (Fonte: Wikipedia)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

SE SÓ HOUVESSE UM IDEAL? AINDA HÁ ESPERANÇA?


O que é política? Qualquer pessoa com o mínimo de estudo, poderia definir o verdadeiro sentido dessa palavra. Mas, senhores leitores, observando o quadro atual de nossa sociedade, POLÍTICA seria definida nos dias atuais, da seguinte maneira: “a profissão mais próspera e rentável existente” ou quem sabe: “o meio mais fácil de ter uma bela fortuna em tempo recorde”.
Em nome da nossa POLÍTICA, o homem se deixou corromper. “Ele” chega a matar, furtar, denegrir o que antes era uma imagem limpa, entrando de cabeça no antro sujo da corrupção insana e pecatória.

Deputado Justo Veríssimo
Certamente, dependemos dos políticos. Sem  eles as Leis não existiram e nem seria postas em prática. Mas, sem generalizar, existem homens íntegros, que encaram a política como coisa algo sério. Por outro lado, existem pessoas que só entram para ganahrem Poder, aina que mínomo. Para terem um nome precedido de Doutor, que é cobiçado e invejado. Também para ganharem muito dinheiro em nome das maracutaias existentes nos bastidores dos salões e gabinetes. Chegam a vender suas assinaturas, para as colocá-las em projetos em troca das “vis” moedas, pouco se importando com seus nomes de batismo. Eles só querem se arrumar "POBRE QUE SE EXPLODA!” (Justo Veríssimo – famoso personagem de Chico Anísio).
Temos conhecimento de pessoas que eram íntegras e que após entrarem na política, observando que não poderiam mudar a engrenagem, entraram no bolo fétido da roubalheira, se escravizando pela mamata existente. Ou eles entravam na roda ou certamente dançavam (morriam ou sumiam). Hoje, alguns deles, que disputaram os cargos mínimos (vereadores, secretários), são milionários pelos padrões de vida de suas cidades.
Agora vamos a uma pergunta: “acho que ninguém fez ou quase ninguém”. Se somente fosse necessário o IDEAL para ser político, alguém iria querer se candidatar? Será que trabalhariam em nome de todos, pelo simples fato de servir, sem honorários e bônus? E aí, haveria hoje um “santo” um salvador da pátria que desse um passo à frente e aceitaria algum cargo?
O caro leitor já pensou nesta possibilidade? Certamente que apenas só um ser obstinado, ou quem sabe “maluco” até, aceitaria uma causa como essas sem receber algum provento.

Precisa de legenda pra isso?
O tempo dos idealistas ficou apenas na história, aqueles que lutavam por amor a terra e a seus cidadãos, pois hoje em dia o que eles pensam é em como encher a “burrinha” de grana, bufunfa, dinheiro, venha lá ele de onde for. E para isso eles escondem tudo nas cuecas, nos bolsos, em contas internacionais, e em “laranjas” que servem de escárnio. Poxa amigos, e como tem laranjada espalhada pelo nosso país hoje em dia, haja vista a boa intenção de poucos como a presidente Dilma Roussef, que apesar de receber o seu salário, tem bons ideais e idéias.
Para que tanta gente disputando esses cargos, deveria haver um reforma geral, mudando a prática política, algum regime de governo que dispensasse essa gente e deixasse apenas quem realmente quer dar sua contribuição a Pátria. Muitas só querem viajar, se divertir, e curtir as benesses que o cargo lhe oferece.
Quero ver é lutar e trabalhar só pelo IDEAL, sem proventos, ou o mínimo para sobreviver, assim como o “povão” consegue viver, com R$ 560,00 para o mês todo. Observem como eles (os poderosos) aumentam seus salários! Para eles tudo é bem mais fácil, mas e o povo? Aí a coisa pega minha gente. Se reajustarem o mínimo em R$0,50 para eles isso vai estourar os cofres do governo, e isso não é mole não, né gente?!
Pessoas infelizmente divagaram nesse tema. E o que podemos fazer? Apenas esperar que venha logo a redenção DIVINA e acabe de uma vez com este Sistema de Coisas, ficando aqui na Terra só os justos e os que tiverem a chance de ganhar uma definitiva oportunidade de salvação.
Vejam senhores, os políticos agem com tanta sabedoria, que um deles, chamado Pôncio Pilatos, não teve competência para dar uma sentença a JESUS, acabando por entregá-lo nas mãos dos seus assassinos, e que eram da sua própria religião.

O Governador Pilatos entregando Jesus à uma multidão furiosa.
(Foto: Wikipedia)

E o que fizeram? O trocaram por Barrabás. Um bandido muito perigoso.
Barrabás sendo libertado. O povo daquele tempo preferiu
um criminoso livre, do que ficar com o inocente e verdadeiro
filho de Deus. O que será que Barrabás aprontou depois?

Esse quadro não é muito diferente dos dias de hoje.
Vem se repetindo a cada momento.
(Foto: Wikipedia)
Falam que Política e Religião não se coadunam, mas isso é errado! Se buscarmos na Sabedoria Divina, existe solução e salvação para tudo! Ainda que andamos nesse imenso vale da morte cercado por milhares de Barrabás engravatados, existe a mais famosa e única ESPERANÇA! Mas, longe da corrupção humana.